segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Etiqueta na Dança de Salão

                                           

Usamos a palavra “etiqueta” apenas como um referencial de comportamento nos bailes e nas aulas de dança de salão.

Mais uma vez, não temos a pretensão de ensinar as pessoas como agir, sem contar que os tempos mudaram, e aquelas regras de comportamento social pré-estabelecidas deram espaço para a um modelo mais individual e informal, mantendo é claro, os princípios fundamentais em qualquer modelo comportamental - a educação e o respeito .

A Dança de Salão é conhecida em grande parte do mundo por Dança Social. E como o nome diz tudo, fica claro que há certos limites que quando desrespeitados, você estará ferindo as regras de qualquer modelo de bom comportamento.

Ao dançar com alguém, você deve lembrar que qualquer atitude vai atingir seu par diretamente, e que se deve pensar o tempo todo nos limites e no bem estar de seu par.

Como se vestir? – Como você quiser é claro, como achar que estará mais apresentável, ou adequado para a ocasião. Em alguns ambientes vale caprichar...  Lembre-se que alguns ritmos da dança de salão estão associados a belos trajes, a elegância de seus movimentos. Já outros como o “Forró”, associados à informalidade.

Nunca se esqueça também, que é da natureza humana admirar o belo, portanto...

Ao convidar alguém para dançar, procure usar frases educadas, ser cortês – Nada impede que as Damas tomem a iniciativa.

O convite não é mais exclusividade dos Cavalheiros e tanto pode como deve ser feito também pelas Damas.

Quando não conhece alguém que deseja convidar, observe se essa pessoa dança com outros pares e se está disponível para o convite.

Procure não recusar o convite, a não ser que tenha um bom motivo. Afinal, sua presença no salão assim como dos outros, indica o desejo de dançar.

Inicie sua dança respeitando àqueles que já estão na pista e claro siga o sentido do baile. Procure não atravessar o salão e atrapalhar o deslocamento de outros casais.

Se tiver dificuldades para deslocar-se por ser um dançarino iniciante, dirija-se ao centro do salão deixando as extremidades livres para os outros. Mesmo assim continue tentando não ficar no mesmo lugar.

Rodar o Salão também não significa sair atropelando quem está na frente. Aguarde que o caminho fique livre...

Procure não executar logo de cara, passos mais ousados – comece com movimentos mais básicos e evolua aos poucos sentindo o prazer de cada movimento, descobrindo os limites de seu par (principalmente quando não o conhece), “sentindo” a música e nunca se esquecendo que o bom dançarino executa movimentos com qualidade, não importando quais e quantos.

Fazer passos difíceis com quem está iniciando acabará intimidando seu par em vez de agradar e estimular.

Executar passos exagerados, espaçosos, agressivos num salão cheio, seja qual for sua intenção, será sempre arriscado e muito mal visto, ao contrário do que aqueles que o fazem imaginam.

Não é bonito jogar sua Dama para cima, carregá-la no colo perto de outras pessoas que estão dançando ao seu lado. “Acrobacias” de Rock , “pegadas” de qualquer outro ritmo, nunca devem ser feitas num salão de dança social, não importa o que está tocando nem com quem está dançando.

Se o “Rock”, assim como o “Lindy Hop”, não são necessariamente sinônimos de acrobacias, imagine os outros ritmos.

Ensinar passos durante uma dança no baile é no mínimo falta de respeito e indelicado. Primeiro que estão todos lá para curtir e será chatíssimo ficar parando e falando para isso. Além de existirem professores para tal feito e você talvez não estar preparado para dar essas aulas. Sem contar que dizer que seu par deve aprender certos passos, é o mesmo que dizer que ele não dança o suficiente.

Respeite os limites de cada um... e faça os passos comuns aos dois, mesmo sendo mais básicos,  com prazer e da melhor forma possível.

Nunca culpe seu par por erros!!! Sorria, peça desculpas e siga em frente. Não é necessário ficar falando sobre o porque, se justificar, etc...

Cantadas, piadinhas ou agarrões não devem acontecer em hipótese alguma durante uma dança.

Uma dama disponível à dança, que se doa à dança, não está necessariamente aberta a esse tipo de atitude. Não use a dança para isso e nem confunda as coisas.

Cuidado para não insistir em dançar muitas músicas seguidas com a mesma pessoa. Você pode não estar agradando... E a falta de uma “negativa”, de um “ponto final” por parte de algumas Damas, pode significar apenas, não saber como fazê-lo.

Espere sempre a música acabar antes de deixar seu par – dance até a última nota. Algumas delas tem “paradas”, portanto também não tenha pressa para se afastar.

Ao terminar sua dança, conduza a dama até seu local de origem a não ser que ela tome a iniciativa de ir para outro local. Mesmo assim acompanhe seu par até sair da pista.

Para as Damas é importante que se deixem acompanhar. Não tenham pressa para se afastar.

Nunca esqueça de agradecer o prazer pela dança.

Nas aulas
Algumas dicas acima, sem tanta formalidade, valem também para as aulas, deixando de lado aqueles detalhes específicos dos bailes.

Atenção!
Algumas pessoas não fazem a menor questão de esconder seu descontentamento pelo mal desempenho de seus colegas de aula.

Alguns perdem seu tempo olhando para a cara do professor para ver se chamam a atenção, ou se são libertados daquele suposto sofrimento, daquele momento em que se sentem prejudicados ou impedidos de aprender e se divertir.

Outros perdem a paciência e passam a ser “indelicados” com seu par.
Respeite a dificuldade de seus colegas e tome o momento como mais uma lição.

Faz parte desse aprendizado lidar com os erros, com as dificuldades dos mais variados
parceiros, com mais ou menos facilidade para aprender.

Isso é previsto, absolutamente normal, e nem sempre precisa ser cobrado pelo professor naquele momento, já que cada um tem seu tempo para digerir o que aprendeu.
Tenha paciência...  além de tudo, isso só vai até a próxima troca.

Outros pontos importantes a serem respeitados numa aula, são os mais diversos motivos que levam as pessoas a procurarem a dança.

Não é necessário conhecê-los, mas é preciso respeitá-los...

Alguns procuram a dança como exercício físico (muitos por indicação médica), outros pelo caráter social, como forma de terapia, de lazer,  atividade anti-stress, e tantos outros fatores, além de, o de aprender a dançar.

Deixe do lado de fora seus problemas, a “cara feia”, o mau humor e ajude a fazer da aula, um ambiente ainda mais agradável para você e para seus colegas.

Divirta-se e dance, dance muito, mas sempre respeitando as outras pessoas..

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